20 novembro 25

Como o MAGENTA™ ajuda a diferenciar entre “semente” e “solo” em falhas recorrentes de implantação:

Quando a implantação falha durante a FIV, a pergunta central é: o problema está na “semente” (embrião) ou no “solo” (útero)? O MAGENTA™ oferece insights objetivos sobre a qualidade dos óvulos, ajudando a esclarecer essa distinção. Quando as pontuações dos óvulos são altas, mas a implantação ainda assim não acontece, isso pode levar os médicos a focarem em fatores uterinos ou outras causas não relacionadas ao embrião.

EXEMPLO DE CASO DE PACIENTE:

HISTÓRICO DA PACIENTE:

Mulher de 34 anos, G1P1, com falhas recorrentes de implantação (FIR)
Ela inicialmente procurou tratamento por infertilidade primária e realizou uma investigação completa de fertilidade, que foi classificada como sem causa aparente.

Primeiro ciclo de FIV aos 32 anos (com resultado de nascimento com vida):

12 óvulos coletados
- 9 maduros → 7 fertilizados
- 3 blastocistos de alta qualidade formados
Resultado:
- 1 blastocisto transferido → nascimento de um bebê saudável
- 2 blastocistos criopreservados

Dois anos depois, ela retornou para aumentar a família. Ambos os embriões congelados foram desvitrificados e transferidos em dois ciclos distintos, mas nenhum resultou em implantação.

Segundo ciclo de FIV aos 34 anos:

13 óvulos coletados, 10 maduros
Resultados do MAGENTA™: 4 óvulos de qualidade baixa-média, 3 de qualidade média-alta, 3 de alta qualidade
ICSI realizado → 8 óvulos fertilizados
3 blastocistos de qualidade máxima desenvolvidos (com base na morfocinética e classificação)
Nenhum PGT-A foi realizado
1 transferência a fresco e 2 transferências de embriões congelados — todas sem sucesso

INSIGHTS DO MAGENTA™: IDENTIFICANDO O FATOR LIMITANTE

Este caso reflete um cenário comum e emocionalmente desafiador: falhas recorrentes de implantação após uma transferência bem-sucedida anterior.

O sucesso da FIV depende tanto de um embrião viável (a “semente”) quanto de um endométrio receptivo (o “solo”). Identificar qual desses elementos está limitando o sucesso pode ser difícil — especialmente quando ambos os gametas parecem normais e já houve uma gravidez anteriormente.

Neste caso, o MAGENTA™ revelou uma variedade de qualidades entre os óvulos, incluindo alguns de alta qualidade que geraram embriões de excelente classificação. Embora o PGT-A não tenha sido realizado, os escores elevados do MAGENTA™ sugerem que ao menos alguns embriões provavelmente tinham bom potencial de desenvolvimento.

Diante das repetidas falhas de implantação, mesmo com embriões aparentemente viáveis, a equipe clínica passou a focar no endométrio e em outros fatores envolvidos.

O RELATÓRIO MAGENTA™:

VALOR CLÍNICO DO MAGENTA™ NESTE CASO:

Ajuda a isolar o problema: Em uma paciente de 34 anos com um nascimento vivo anterior, altas pontuações de oócitos MAGENTA™ e embriões de alto grau com base na avaliação morfológica, as descobertas — mesmo na ausência de PGT-A — sugerem uma mudança no foco clínico da “semente” (embrião) para o “solo” (endométrio) como um potencial fator limitante.
Apoia o cuidado personalizado: Permite uma avaliação mais direcionada dos fatores uterinos, ajudando a evitar ciclos repetidos de FIV desnecessários ou a consideração precoce de gametas doados, como óvulos de doadora.
Melhora o aconselhamento ao paciente: Fornece uma justificativa clara e baseada em dados para recomendar testes endometriais avançados, ajudando os pacientes a compreenderem melhor os próximos passos para lidar com a falha recorrente de implantação.

Se você achou esses exemplos úteis para entender como o MAGENTA™ pode ser incorporado em sua clínica ou se tiver comentários sobre outros aspectos relacionados ao uso das avaliações de qualidade de óvulos da Future Fertility, compartilhe conosco em info@futurefertility.com.

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